Promover a geração de emprego, renda e não depender de atravessadores. O desejo de alcançar esses objetivos fez com que castanheiros ribeirinhos do Amapá se unissem e criassem duas cooperativas de sucesso: a Mista dos Produtores e Extrativistas do Rio Iratapuru (Comaru) e a Mista Extrativista Vegetal dos Agricultores de Laranjal do Jari (Comaja). A primeira fornece óleo de castanha-do-brasil para a empresa de cosméticos Natura; a outra exporta por ano, para a França, toneladas da massa resultante da extração do óleo da castanha, conhecida como torta.
As cooperativas fazem parte do Projeto Estruturante de Manejo Florestal Não-Madeireiro do Sebrae no Amapá. O projeto teve início em 2007, com o cadastro das espécies. No caso do Amapá foram selecionados o açaí de terra firme e a castanha-do-brasil. "No momento, desenvolvemos ações de consultoria tecnológica e políticas públicas, tendo em vista que o projeto é de tecnologia e conhecimento, explica a gestora da iniciativa no Sebrae/AP, Denise Nunes".
Caso de sucesso - A Cooperativa Mista dos Produtores e Extrativistas do Rio Iratapuru (Comaru) tem 17 anos. A idéia inicial era criar um mecanismo que reunisse a produção de todos os castanheiros para aumentar o poder de barganha no mercado e não ficar nas mãos dos atravessadores.
(Fonte: Portal Amazônia)
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