Nas regiões metropolitanas, poucas são as oportunidades para que adultos e crianças tenham uma experiência, vívida e intensamente real, com a diversidade da Natureza. Ela é a mais fantástica forma de se entrar em contato com a poderosa magnitude do Criador: O simples ato de apreciarmos a diversidade da fauna e flora, a chamada biodiversidade, e se conhecer os serviços gratuitos por ela prestada à Humanidade.
A pequena Reserva Particular do Patrimônio Natural, de 17 hectares já oferece à população vários serviços que objetivam o materialização dos princípios enunciados acima:
Educação Ambiental – Alunos das diversas séries, do primeiro ao segundo graus, universitários, turistas brasileiros e estrangeiros que a visitam, recebem informações em linguagem atual e com elevado conteúdo conservacionista e que visam estimular a convivência harmônica do ser humano com a Natureza e consigo próprio contrapondo-se ao equivocado princípio da “luta pela sobrevivência”. Os adolescentes participam de palestras onde assuntos voltados à conservação ambiental, cidadania e espiritualidade, são abordados levando-os a meditarem sobre a corrupção, o consumismo e o relativismo, males que hoje assolam as sociedades.
Turismo ecológico: através das trilhas implantadas na reserva tendo como pano de fundo um diálogo embasado nos mesmos elementos mencionados acima.
PVAFS – Programa Voluntario para Atendimento a Fauna Silvestre que atende animais silvestres recolhidos pelos órgãos de defesa ambiental.
Pesquisas nas áreas de Florestas Naturais e Fauna nativa objetivando assegurar a integridade dos ecossistemas da região, desenvolvendo atividade de recuperação de áreas degradadas com produção e plantio de mudas essências nativas, manutenção da microbacia do igarapé Mangueirinha e reintroduçao de fauna.
O custeio das despesas, ocorre por conta de seu proprietário a microempresa REVECOM® Comércio e Serviços Ambientais, de Amorim & Amorim LTDA – EPP, de receitas oriundas dos ingressos pagos pelos visitantes, doações materiais e algumas parcerias com empresas locais. Mesmo assim opera deficitariamene mas já atendeu mais de 12.000 pessoas – brasileiros e estrangeiros. É a única unidade de conservação do Amapá que está desenvolvendo, a pleno, seu papel sócio-ambiental e cultural.
O PROBLEMA
Há mais de dez anos a Reserva luta contra um vazamento crônico de esgoto de um sistema arcaico, que serve Vila Amazonas, município de Santana, estado do Amapá. O que se segue é que este sistema, operado pela Companhia de Água e Esgôto do Amapá – CAESA, agudizou-se nos últimos três anos e ameaça, seriamente a microbacia do Igarapé da Mangueirinha, rico em biodiversidade aqúatica – quelônios, peixes e aves aquáticas. Mesmo a CAESA já estando qualificada nos autos do Processo n° 2007.31.00.002220-8 da Justiça Federal de Primeiro Grau do Estado do Amapá e ter sido instada a fazer manutenções preventivas no sistema, assim não vem procedendo.
Tal fato ocasionou o maior vazamento dos últimos dez anos. Durante quatorze dias um fluxo negro e fétido, de mais de 10 m³/h caiu no igarapé, sem interrupção, com morte de vários peixes matrizes (tambaqui, pacu branco, pacu cinza, pirapitinga, pescada branca, trairas, etc, além de peixes possívelmente endêmicos da microbacia). No dia 26/01 foi registrada uma queixa crime-ambiental na 1ª DP de Santana, solicitando uma perícia técnica, o que até o momento não aconteceu. Hoje, às 10:00hs, instalaram uma bomba. O fluxo de esgoto parou. Mas o bolsão de esgoto misturado com as águas do igarapé continua envenenando o micro ecossistema aquático local.
O QUE VOCE PODE FAZER PARA AJUDAR?
Envie uma mensagem de repúdio para o endereço: presi.caesa@bno.com.br
Com Copia para: comunicacao@aesbe.org.br; governadoria@governadoria.ap.gov.br; secretariabrasilia@seab.ap.gov.br; hpminc@bighost.com.br; procuradoria@mp.ap.gov.br; gilvamborges@senador.gov.br; sarney@senador.gov.br; feiramaluca@uol.com.br
(Fonte: Revecom)
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