terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

MPF/AP pede ao governo do Amapá maior atenção ao manejo

O Ministério Público Federal no Amapá encaminhou ofício ao governo do estado, no dia 23 de janeiro, a respeito das providências necessárias para solucionar o problema referente ao comércio ilegal de madeira que atinge o estado. Anualmente, um volume superior a 80 mil metros cúbicos de madeira, provoca um imenso dano ambiental, uma vez que as árvores derrubadas não são repostas, não havendo o manejo necessário à preservação da floresta.

Avaliando as medidas sugeridas em reuniões e expedientes do governo do estado, a Procuradoria da República no Amapá informou que, a partir das primeiras ações do grupo de trabalho que deverá ser articulado pelo Poder Executivo estadual, poderá haver uma interrupção das atividades de fiscalização do comércio de madeira, possibilitando a realização da regularização das áreas em menção e a instituição de planos de manejo florestal na região.

A procuradora da República Sabrina Menegário destaca que é papel do Ministério Público Federal não aceitar a total ilegalidade que cerca o abastecimento de madeira das cidades de Macapá e Santana, através dos canais do Jandiá, das Pedrinhas, do Igarapé da Fortaleza e do Bueiro, com mais de 80% de material de origem ilegal.

ParceriaO MPF/AP acredita que a ação coordenada pelo governo do estado, em articulação com o governo federal e o governo do estado do Pará (estado de onde advém grande parte da medeira ilegal) será de grande sucesso no sentido de consolidar o Amapá como o estado com maior área de floresta Amazônica preservada, inclusive não sendo conivente com a utilização de madeira ilegal de outras localidades.

Assim como o MPF/AP e o governo do estado do Amapá, outras instituições estão engajadas na solução da questão, tais como Ministério Público do Estado, Polícia Federal, IBAMA e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

(Portal Amazônia)

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