Durante o grande expediente da Assembleia Legislativa do Amapá, nesta quarta-feira (07), o deputado estadual Camilo Capiberibe (PSB/AP) acusou o ex-governador Waldez Góes de "estelionato político" contra os servidores do estado. Ele foi procurado pelo sindicato do Grupo Administrativo, que se sentiu prejudicado por decisão do ex-governador.
De acordo com o deputado socialista, o ex-governador Waldez teria mandado o projeto para AL, por volta da meia noite de quarta-feira, 31, dia que antecedeu a votação em regime de urgência e deixou de enviar em anexo as tabelas de equiparação salarial dos servidores de nível fundamental e médio encaminhando no dia seguinte apenas a tabela referente ao nível superior. De uma categoria de mais de dois mil servidores o governo Waldez contemplou apenas 149 servidores do nível superior. Deixando de fora cerca de 1900 servidores do Grupo Administrativo.
O deputado Dalto Martins (PMDB/AP) disse que "todo dia 20 de dezembro o governador Waldez mandava 20, 30 projetos em regime de urgência para a Assembléia votar, sem que sobrasse tempo para os deputados analisarem com o devido cuidado". O deputado Edinho Duarte (PP/AP), atual líder do governo, considerou a decisão do ex-governador uma "sabotagem".
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