quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mudanças climáticas custarão à América Latina 1% de seu PIB

As mudanças climáticas terão um forte impacto na América Latina nos próximos anos, com altas temperaturas, aumento das chuvas extremas, furacões e secas, e um custo econômico de mais de 1% do PIB anual da região, revela um relatório da Cepal divulgado nesta quarta-feira (8).

A mudança climática vai custar aos países temperados da América Latina 1% de seu PIB no próximo século, e ainda mais nos países andinos, América Central e Caribe, mais suscetíveis ao aquecimento global, revela o documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da ONU, divulgado na conferência sobre o Clima em Cancún.

A Cepal estima um crescimento elevado e sustentado das temperaturas na região, que pode alcançar 6 graus até o final do século, no pior cenário possível. Ou seja, entre 1 e 4 graus, com um cenário de emissões mais baixas, e entre 2 e 6, de mais elevadas.

A América Latina é “extremamente vulnerável” à mudança climática, que se traduzirá em um aumento das temperaturas, na modificação dos padrões de chuva, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, secas, inundações e furacões, diz o estudo.

“Os investimentos na adaptação para este fenômeno devem ser uma prioridade”, alerta a organização.

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