
A nutricionista Ana Célia Oliveira, do Conselho Nacional de Nutricionistas, explica que o consumo de gordura trans aumentou com a industrialização dos alimentos e que a população que criou o hábito de substituir comidas saudáveis por alimentos industrializados. A nutricionista recomenda cuidado com a alimentação, que deve ser a mais natural possível.
- A gordura trans existe em pequenas quantidades nos alimentos. A questão é que o consumo desse tipo de gordura pela população aumentou muito com a industrialização dos alimentos. A indústria usa e abusa da quantidade de gordura trans nos produtos e a população não tem como controlar a quantidade de gordura ingerida. Esse tipo de gordura é a principal responsável pelas doenças cardiovasculares, que estão entre as mais matam no mundo – afirma a nutricionista.
Na última semana uma agenda de metas para redução dos teores de gordura trans nos alimentos industrializados no país foi definida pelo Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (Abia). A intenção é que esse tipo de gordura seja suprimido dos alimentos até final de 2010. O Canadá foi pioneiro na retirada da gordura trans dos alimentos colocados à disposição da população.
Segundo Ana Célia, o Ministério da Saúde não tem como tomar uma iniciativa como essa de imediato, mas a agenda de metas definida pelo governo e pela Abia é uma medida necessária e preventiva. A nutricionista recomenda que o consumidor passe a olhar o rótulo do produto para ver a quantidade de gordura trans que contém.
- É um processo em que a indústria terá que se adaptar, e a população também – finaliza.
Pelos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite tolerável é de 2% de gordura trans no total de gorduras que compõem os alimentos.
As informações são da Agência Brasil
(Fonte: JB Online)
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