A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) está iniciando nos próximos dias mais uma campanha na tentativa de reduzir a inadimplência de seus cerca de 32 mil consumidores em todo o Estado. Segundo o presidente da estatal, José Roberto Galvão, a inadimplência já atinge 45% do que é fornecido pela Caesa em todo o Amapá, uma situação que deixa a instituição sem condições de fazer investimentos devido ao baixo faturamento, que não cobre os gastos que a empresa tem para que o liquido chegue até a residência do consumidor, especialmente nos bairros periféricos, onde ele admite um atendimento fraco devido a complexidade do sistema.
Macapá - Pela estatística da Caesa, a capital é onde se concentra a maior faixa da inadimplência que a empresa amarga, pois, dos 38 mil hidrômetros instalados na cidade, apenas 12 estão medindo satisfatoriamente. Para reverter essa situação, Galvão aguarda recursos anunciados pelo governador Waldez Góes, de aproximadamente R$ 7 milhões,que serão liberados pelo presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com parte desse dinheiro Galvão diz que comprar hidrômetros, investir no melhoramento da rede de expansão para atender alguns sistemas isolados de água potável, em bairros periféricos, que foram construídos pela Prefeitura com verbas federais. " Vamos firmar parceria com a Prefeitura, a quem a gente já libera produtos químicos para esses sistemas, e daí passar a Caesa possa administrá-los melhorando a qualidade do produto e o fornecimento" , explicou Roberto Galvão.
Programa - O programa que a Caesa vai lançar para reduzir a inadimplência passa por uma ampla conscientização junto a população no sentido de evitar desperdício, além de apresentar descontos para quem vai quitar a dívida a vista, incluindo ainda o parcelamento de até 36 meses para quem deseja amortizar a dívida junto à empresa.
Equipes da Caesa já estão andando nos bairros levando a proposta até os consumidores. O consumidor interessado em sanar a dívida deve procurar a empresa no horário normal de expediente.
(Aníbal Sérgio - Jornal do Dia)
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