sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sesa capacita atendentes do Ciodes

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoverá a partir do dia 27 deste mês, treinamento para os atendentes do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), responsáveis por recepcionar ocorrências provenientes do 190. A intenção é proporcionar aos profissionais, orientações de como extrair o máximo de informações de cada episódio. Desta forma, estes poderão selecionar com maior critério quais equipes serão necessárias para a ocasião.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Pedro Paulo Dias de Carvalho, as poucas informações provocam, em algumas situações, o deslocamento desnecessário de viaturas policiais e principalmente, equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Com este seleção mais criteriosa, além de proporcionarmos atendimento rápido e de qualidade, garantiremos economia aos cofres públicos, especialmente no consumo de combustíveis”, disse o gestor.


No treinamento, que será ministrado por uma equipe da Sesa, incluindo enfermeiros, médicos e técnicos de diversas áreas, os atendentes terão acesso a informações necessárias para a atividade, como a diferenciação de emergência e urgência. “Por exemplo, o Samu atende ocorrências de urgência, mas em algumas situações é deslocado para ocorrências de emergência”, comentou Pedro Paulo, destacando que a necessidade foi debatida em uma reunião promovida no último dia 15 deste mês, envolvendo profissionais do Corpo de Bombeiros, Sesa, Grupo Tático Aéreo (GTA) e Ciodes.

Nesta reunião também ficou decido que a partir da capacitação, os atendentes, após coletarem informações da ocorrência, irão repassar os dados aos médicos reguladores do Samu. Estes terão a missão de avaliar quais os profissionais necessários para atender a ocorrência.

GTA
Na primeira semana de maio, o Grupo Tático Aéreo também promoverá treinamento, mas para os médicos do Samu. Os profissionais da saúde aprenderão diversas técnicas, como a utilização do rapel (atividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações). “Como os serviços são prestados em todo o Estado, existem algumas comunidades em que o helicóptero não tem espaço para pousar e por isso, os médicos têm que descer de rapel para prestar atendimento”, exemplificou o secretário.

Ascom/Sesa

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