O presidente do Senado, José Sarney, gastou R$ 8.600 da sua verba indenizatória entre abril e maio para contratar uma empresa para organizar seu arquivo pessoal de livros e documentos, afirma a edição desta terça-feira (23) do jornal "Folha de S.Paulo".
De acordo com o jornal, o pagamento faz parte da primeira leva de gastos com a verba indenizatória publicada deste esta segunda no site do Senado.
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado justificou o gasto com a verba, destinada a despesas com a atividade parlamentar, dizendo que o acervo é um importante instrumento de trabalho e serve à sua atividade como senador.
Funcionário
Nesta segunda (22), Sarney teve que dar novas explicações sobre funcionários ligados a seu gabinete. Dessa vez sobre a denúncia de que o funcionário Raimundo Nonato Quintiliano Pereira Filho, que trabalha na fundação José Sarney, em São Luís, recebe salário do Senado.
"Raimundinho", como é conhecido, é lotado no gabinete do senador Lobão Filho.
A assessoria de José Sarney disse que Raimundo Nonato trabalha sim na fundação, mas como voluntário e não há nenhuma irregularidade nisso.
Mordomo
Na segunda, Sarney também negou a notícia publicada no sábado no jornal "O Estado de S. Paulo" de que a filha dele, a governadora Roseana Sarney, mantinha na casa dela, em Brasília, o mordomo Amaury de Jesus Machado, com salário de R$ 12 mil pago pelo Senado.
”A senadora Roseana não tem mordomo em casa.o senhor Amaury é chofer do Senado ha 25 anos", disse.
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