domingo, 14 de junho de 2009

Setap ameaça empresa União Macapá de perda de concessão

A empresa Cidade de Macapá corre o risco de perder o contrato de concessão para exploração do serviço de transporte de passageiros na capital. A medida deve ser tomada pela Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) em função da atitude da viação em anunciar que vai deixar de aceitar a bilhetagem de meia-passagem e de usuários do cartão de vale-transporte, a partir de 1º de julho, além de ter afirmado que iria cobrar tarifa única de R$ 1, apenas para passageiros pagantes, enquanto o sistema de bilhetagem do transporte coletivo de Macapá não passasse para as mãos da EMTU.

Na última quarta-feira, 10, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá, Antônio José Mayhe Raunheiti, encaminhou documento ao presidente da EMTU, Aroldo Matos, pedindo providências quanto à conduta desastrosa da empresa. No documento, o Setap afirma que a intenção da empresa é burlar o pagamento de ações trabalhistas na Justiça do Trabalho. A empresa Cidade de Macapá deve mais de R$ 1 milhão em dividas trabalhistas. Na semana passada, por conta destas dívidas, as contas do sindicato foram bloqueadas.

O sistema de bilhetagem foi assumido pelas empresas por orientação da EMTU. O investimento desse sistema foi todo custeado pelos empresários, com exceção de Laurindo Junior, que não aceitou contribuir. Até agora a empresa não adquiriu os equipamentos nem contratou o pessoal necessário à sua execução, o que não se faz em 20 dias, como quer a empresa Cidade de Macapá.

A nota divulgada pela empresa, anuncia que a partir de 1º de julho, não aceitará cartões de vale-transporte nem carteiras de meia-passagem, apenas passageiros que paguem R$ 1. O Setap alerta para os problemas que surgirão com essa medida. Como ficam os trabalhadores que recebem vale-transporte de suas empresas. E os estudantes?

Além de corre o risco de ser descredenciada da EMTU e perder a concessão para transporte de passageiros, a empresa pode perder parte do patrimônio, já que inúmeras das ações na justiça trabalhista em que foi condenada, pedem a penhora de bens.

Informações de Renivaldo Costa

Nenhum comentário: