O diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte, Wady Charone, confirmou em coletiva à imprensa do Amapá o fim do corte de cargas por parte da Eletronorte, desde as 18 horas do último dia 4 de novembro. Qualquer desligamento que ocorra a partir de agora, será de responsabilidade da distribuidora CEA ou por outras razões técnicas que não são possíveis prever, afirmou o diretor.
Questionado sobre as causas do racionamento de energia elétrica no Amapá durante uma semana, Charone explicou que a razão principal do atraso na entrega do combustível foi na logística da Petrobras, em consequência da quebra de uma balsa que transportava o produto para a Usina Térmelétrica Santana, provocando a redução no estoque de mais de quatro milhões de litros de óleo diesel.
Para manter a geração de energia foi necessário aumentar a produção na Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, o que reduziu drasticamente o nível do reservatório. A estiagem que ocorre nessa época é natural e levado em consideração pelo planejamento da Empresa.
Quanto à contratação do produtor independente SoEnergy, Wady Charone declarou que não houve atraso no processo e que a Eletronorte continuará investindo no sistema elétrico do Amapá, naquilo que for de sua responsabilidade. O produtor independente já está gerando 20 MW e até o próximo dia 17 entrará com mais 25 MW.
Um dos pontos mais questionados foi a dívida da CEA com a Eletronorte que, segundo Charone, está hoje em R$ 682 milhões, mas que não compete legalmente à Eletronorte decidir sobre a federalização da companhia. A distribuidora também terá que investir R$ 250 milhões para receber o linhão de Tucurui, que interligará o Amapá ao Sistema Nacional.
Oscar Filho
Assessor de imprensa - Eletronorte/Ap
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